Existem
de todos os tipos, para todos os tipos de pessoas; altos e baixos; gordos ou
magros; ricos ou pobres; feios ou bonitos. Os bichos exóticos como bodes ou
cobras, o frágil peixe ou o gordo panda. Desde o antipático hamster até o
falante papagaio, ou os mais comuns, como cães e gatos.
Novamente
estávamos voltando de um passeio na minha terra natal, eu, meus pais e meu
buldogue do curioso nome Baude Laire, e eu já não aguentava mais de fome. “Mãe,
para o carro, minha barriguinha tá roncando”. Minha mãe virou para trás,
irritada, dizendo que já iriamos parar.
Depois
de uma bela refeição, saímos do restaurante rumo ao carro. Meu pai acende um
cigarro e deita-se em uma das redes do lugar, me deito com ele e fecho os olhos,
quando sinto algo lambendo minha mão.
Era
um cachorro de pelagem negra, com manchas marrons e muito saltitante.
Levantei-me da rede e ele começou a pular e latir e comecei a brincar com ele,
que ficou mais animado. Pedi para que aguardasse enquanto liberava meu buldogue
da coleira para brincar conosco, os dois começaram a se cheirar e pular em cima
de mim, com as línguas para fora.
Minha
mãe chama por mim e pelo buldogue para
seguirmos viagem, pergunto se posso levar o cãozinho junto, ela responde que
não, pois ele poderia ser de alguém ou ter alguma doença, além de já termos o
nosso, eu subo no carro junto com meu buldogue e partimos, logo viro-me para
trás, ainda consigo ver um pontinho preto, cada vez mais distante.
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